Milho recua na B3 e em Chicago com realização de lucros
Na B3, os contratos futuros registraram variações negativas
Na B3, os contratos futuros registraram variações negativas - Foto: AgResource
O milho encerrou o pregão desta terça-feira (4) em baixa tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago (CBOT). Segundo a TF Agroeconômica, as cotações brasileiras acompanharam o movimento negativo internacional, com investidores realizando lucros após a valorização recente e observando o avanço do plantio da primeira safra de milho, que segue em linha com o ritmo do ano anterior. O mercado também permanece atento aos relatos de danos causados pelas chuvas no Sul do Brasil, que podem alterar o cenário de oferta e influenciar as próximas decisões de comercialização.
Na B3, os contratos futuros registraram variações negativas no dia, apesar de ganhos acumulados na semana. O vencimento de novembro/25 fechou cotado a R$ 68,04, com baixa de R$ 0,31 no dia e alta semanal de R$ 0,52. O contrato de janeiro/26 terminou a R$ 71,73, queda de R$ 0,36 no dia e avanço semanal de R$ 0,72. Já o vencimento de março/26 encerrou a R$ 73,22, recuando R$ 0,80 no dia, mas ainda 0,33 real acima da semana anterior.
Em Chicago, as cotações também recuaram em um movimento de correção técnica e realização de lucros. O contrato de dezembro caiu 0,63%, fechando a US$ 4,31/bushel, enquanto o de março recuou 0,34%, a US$ 4,44/bushel. A pressão veio do aumento das vendas no mercado físico e das boas condições climáticas no Meio-Oeste dos Estados Unidos, que favorecem a conclusão rápida da colheita já estimada em 83%. A StoneX elevou sua previsão para 425,42 milhões de toneladas, praticamente em linha com a estimativa de 427 milhões do USDA, consolidando expectativas de uma safra recorde.